sexta-feira, 26 de março de 2021

Assassinato em Massa

 Por Antonio Siqueira














Depois de sambar em cima de 300.000 mortos, depois de tripudiar sobre o luto das famílias que perderam seus entes queridos, depois de estimular de todas as formas as aglomerações, o não uso de máscaras, passando por cima de todos os protocolos de segurança sanitária no que concerne à pandemia da Covid-19, de rejeitar três ofertas de reservas para compra de 70 Milhões de doses da vacina desenvolvida pelo laboratório Pfizer e de protagonizar diuturnamente uma série de barbaridades e absurdos; o Presidente Jair Messias Bolsonaro, propõe o diálogo e o entendimento entre os Três Poderes. Não é nem "tarde demais", simplesmente não há confiança nesta gestão. Não existe genocídio culposo, genocídio é hediondo, é assassinato em massa! O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou nesta quarta-feira à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido para que o presidente Jair Bolsonaro seja denunciado por crimes na gestão da pandemia da Covid-19. A Suprema Corte Internacional, ou Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia na Holanda, aceitou e analisa denúncias de genocídio contra Bolsonaro. Pode acolher, devem abrir até inquérito, entretanto não dará em nada. Bolsonaro até anunciou comitê anti-Covid-19, mas insiste em ‘tratamento precoce’. Pior que ignorância é a insistência na ignorância. Ignorância ou maldade, não importa; os portões do inferno estão abertos.

Segundo a revista "Carta Capital", as vendas de cloroquina nas farmácias e drogarias saltaram de 963 mil unidades em 2019 para mais de 2 milhões no ano seguinte. O comércio da ivermectina, outro medicamento sem efeito comprovado, pulou de 8 milhões de unidades para 52,3 milhões no mesmo período. Medicamentos usados no desespero em UTIs e devidamente descartados, com a evolução de novas e mais eficazes opções de tratamento. Pior, o excesso de consumo do antiparasitário provocou uma onda de casos de hepatite pelo país. E o maior dos absurdos: Houve distribuição até por meio de planos de saúde. Aguardamos até o fim desta década que o Tribunal Internacional, a Suprema-Côrte sediada em Haia, na Holanda, acolha as centenas de denúncias e dossiês revelando este crime contra a humanidade. O resto são a marcha fúnebre contínua e inúmeras guerras ideológicas travadas por indigentes mentais, parasitas desocupados e sociopatas carniceiros. E quando começaremos a vacinar de fato nossa população para que possamos ter segurança para reconstruir este país e não engrossar a longa lista de óbitos? Até onde aceitarem este negacionismo demente, não haverá solução.

Em laboratório, o coronavírus já demonstrou o chamado escape imunológico: resistência às vacinas. Mas as mutações também podem deixá-lo mais vulnerável. Entretanto, que está longe de se encontrar vulnerável é a crueldade com que o governo trata esta crise sanitária. As vacinas são compradas a conta-gotas, o chefe do executivo virou duble de curandeiro, noutras horas se dedica à espalhar desinformação e absurdos, como o de que o uso de máscaras é prejudicial

Nas redes sociais as diferenças de opiniões geram combates sem fim. Conversas, no geral, já duram muito porque pessoas não sabem como terminá-las, temperadas com o ódio fomentado pelos polarizadores de plantão, as partes envolvidas perdem a mão. O resultado é uma enxurrada de infâmias, difamações e processos. Vamos em frente, porque o Brasil é maior do que o abismo que essas autoridades tentam cavar diante de nós. 

Por sua vez, Bolsonaro deveria seguir o exemplo de outros verdadeiros líderes mundo afora que buscam minimizar diferenças e focar na proteção de suas populações, promovendo a coesão. Mas, por aqui, o mandatário mente, defende ações para expor a população ou faz discursos em tom de ameaça para aumentar ainda mais o clima de pavor. O genocídio se pratica de diversas formas, não dá para prever o que vem pela frente. Não será bonito de se ver.


Confusões com o Supremo, com o Senado e ameaça a gestores de Estados e municípios

Depois de passar os dois primeiros anos de gestão fazendo ameaças de golpe e se arvorando de estar no comando das Forças Armadas, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu criar nova institucional, ao proclamar que poderia baixar “medidas duras” contra governadores e prefeitos que impuserem medidas restritivas. Estas ameaças de “medidas duras” contra governadores e prefeitos fizeram o ministro Fux enquadrar Bolsonaro.  O inesperado telefonema de Fux pode até ter levado Bolsonaro o entender o recado de que não apenas ele, mas também os presidente do Supremo e do Congresso podem pedir intervenção militar, nos termos do famoso art. 142, ao definir que “as Forças Armadas destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

Ou seja, se Bolsonaro continuar com sua costumeira fanfarronice, tanto Fux quanto o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), juntos ou separadamente, podem requisitar a ação dos militares. É claro que Fux, hábil e educado, não tocou no assunto. Apenas indagou a Bolsonaro qual é o seu real objetivo com esses palavras, ou seja, cobrou explicações. E Bolsonaro teve de se explicar, fato que constituiu uma humilhação para o presidente da República, sem a menor dúvida. 

Depois de tantos exercícios infundados, empunhando a caneta esferográfica e tudo o mais, é impressionante que este senhor limítrofe ainda não tenha percebido que não é ele quem comanda as Forças Armadas. Quem o faz é inquilino do Planalto, seja quem for, mas apenas no exercício de suas funções, e só pode exercer esse comando em nome do interesse público e jamais em nome do interesse pessoal, sobretudo quando se trata de um político sem equilíbrio emocional e que circunstancialmente conseguiu chegar à chefia do governo, num fenômeno de catástrofe cultural jamais visto.

A questão da vacina já está sacramentada. Bolsonaro não comprou as vacinas da Pfizer por que não quis. Ontem prometeu 500 milhões de doses. O discurso de 2 horas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após ter seus direitos políticos restituídos pelo Supremo Tribunal Federal, teve efeito imediato no Brancaleone. Até máscara Bolsonaro usou, mas abriu a boca e aí, é suicídio certo.

Parece piada de humor negro: o exército do presidente Brancaleone com a turba ignara de arrogantes serviçais, os irmãos metralha e ele próprio, passaram a usar máscara. Autêntico teatro de negacionistas dissimulados. Precisou Lula voltar das trevas usando máscara e incentivando a vacinação, para despertar as almas insensíveis de plantão no Palácio do Planalto.

Antes, o deplorável ministro das Relações Exteriores e patética comitiva, que incluiu Eduardo Bolsonaro, passaram vexame em Israel. Foram obrigados a usar máscaras. Uma vergonha que só não deprime os apoiadores do cercadinho do planalto. Durante um ano os negacionistas repugnantes debocharam das normas sanitárias e da importância do uso da máscara. A vacina é escassa, tornou-se artigo de luxo. O imaculado filho senador aproveitou a deixa, tirou 6 milhões da poupança e comprou uma suntuosa casinha no Lago Sul.


O Beócio Sacripantas  e seu novo ministro da doença

Desde sempre, o mito de barro desdenhou da pandemia, chegando ao cúmulo de chamar a covid-19 de “gripezinha”. Depois, colecionou pilhérias ridículas, como “quem vacinar, “vira jacaré”.

Grosseiro, boca suja, sem educação, um dos filhinhos do Brancaleone mandou enfiar a máscara naquele lugar. Todo esse oceano de parlapatices e sandices por obra e graça daqueles que têm obrigação de oferecer bons exemplos e respeito ao próximo, enquanto centenas de milhares de famílias brasileiras são massacradas e infelicitadas pela covid-19. Causa chaga aos ouvidos e aos olhos. Augusto dos Anjos não retrataria tão bem!

É mais do que óbvio que sem lockdowns, será difícil interromper o contágio e, na prática, muita gente ainda vai morrer de covid-19 no País. Se continuarmos nessa política de vacinação, vamos ficar contando mortos, afirmam os epidemiologista e infectologistas. O calendário de vacinação perdeu a credibilidade. O ideal era o País estar vacinando 2 milhões de pessoas por dia até outubro.

Considerando que tudo dê certo, possivelmente haverá imunidade de rebanho em dezembro. Na outra ponta, se confirmadas as previsões de média diária de 3 mil mortos por dia, a carnificina baterá números ainda mais macabros até o fim do ano. Queira ou não queira, se continuar seguindo as ordens de Bolsonaro, o ministro Queiroga vai se arrebentar mais do que o general-logístico Eduardo Pazuello. Queiroga é médico, é cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Mas também é bolsonarista, negacionista e oportunista.

A importante cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, seguiu a política de Bolsonaro, com cloroquina, tratamento precoce e frouxidão no isolamento e agora viu as mortes se multiplicarem. Queira ou não queira, o médico Queiroga passou a ser responsável pela política nacional de saúde e não é mudando o sistema de estatística da pandemia que irá resolver a realidade de 300 Mil mortos. Absurda e criminosa realidade!


Amigos na Chuva


Para que Eduardo Pazuello não perca o foro privilegiado, Bolsonaro precisa arrumar alguma nova função para o ex-ministro da doença. É do temperamento do presidente não deixar amigo na chuva.  Sugeriram a Bolsonaro a presidência do Banco Central ou da Petrobrás. O presidente recusou, alegando que o coitado do ex-ministro anda estressado. Trabalhou duro no ministério da Saúde. Precisa descansar o esqueleto. Pegar um batente mais leve. Nessa linha, o chefe da nação tem recebido pencas de sugestões. Analisa todas elas. Com carinho, zelo e espírito público.

Só que o dúbio em geral flerta profunda e matrimonialmente com a esquizofrenia. Depois de todo o discurso à luz sobre trevas da semana após a ascensão de Lula, o Brancaleone em transmissão ao vivo na quinta-feira passada, chamou governadores e prefeitos que decretam medidas restritivas de “projetos de ditadores” que teriam, pelos atos, poder de “usurpar” a Constituição. 

Bolsonaro é burro, mas não é louco. É um ser rancoroso, cheio de ódio de tudo e de todos, inclusive dele mesmo, dado o complexo de inferioridade notório em sua personalidade pífia e descartável. O seu governo sobrevive graças à usina de crises que ele, Jair Bolsonaro, patrocina. Típico da liderança fascista de Benito Mussolini, mal comparando. De 1922 a 1943, Mussolini improvisou toda sorte de elementos sórdidos nos seus 21 anos de ditadura como Primeiro Ministro da Itália. A diferença era a erudição de Mussolini comparada à criatura profundamente limítrofe que é Jair Bolsonaro. 

Mussolini educou-se na Escola Real Secular de Homens Carducci em Forlimpopoli, ingressou no Partido socialista Italiano estrategicamente, como trampolim para fugir do serviço militar fugindo para a Suiça. Na Suíça, adquiriu um conhecimento prático de francês e alemão. Durante este tempo, estudou as ideias do filósofo Friedrich Nietzsche, o sociólogo Vilfredo Pareto, e o sindicalista Georges Sorel. Sobre Sorel, Mussolini declarou: "O que eu sou, eu devo à Sorel". 

Mussolini lutou no front na Primeira Grande Guerra e foi no front que iniciou seu discurso improvisado que pregava o fim do Estado Elitizado (um mero deboche). Em 1919, Mussolini fundou os "Fasci di Combatimento", em Milão, o primeiro grupo do "Partido Fascista" que pregava a abolição do Senado, a instalação de uma nova constituinte e o controle das fábricas por operários e técnicos, não sem antes perseguir minorias de todos os segmentos, perseguiu sobretudo os anarquistas, os comunistas (estes que o ajudaram muito a remodelar seu intelecto), perseguiu as igrejas, perseguiu judeus, colaborou com Hitler que o tinha como um ídolo, matou mais 90.000 opositores e levou a Itália à lama na Segunda Guerra Mundial integrando o Eixo. O fim dessa história é o que todos conhecem. 

Bolsonaro é um ex-parlamentar que nada fez de útil ou inútil, a não ser pregar o ódio, roubar descaradamente o dinheiro público comendo-o pelas beiradas e aproveitar uma chance na mídia de popularizar a vulgarização da cultura e das  tradições políticas, trazendo um discurso chinfrim de moral e bons costumes aliados a deus, ao obscurantismo, às teorias mais infectadas de insanidades diversas e outras crenças acéfalas mais. Sobre o lombo de um povo carente de tudo que é básico em termos de educação, cultura e acuidade de sentidos. Um povo que está sendo dizimado num assassinato em massa. Quando o Brasil resolver se livrar de Jair Bolsonaro, pode ser tarde demais!

Colaborou: Marcia Cristina
Imagem do Vírus Presidente: Thiago Recchia


quinta-feira, 18 de março de 2021

Médico sério defende o que Bolsonaro condena e condena o que ele defende. E Queiroga?

Por Eliane Cantanhêde
Estadão





A médica cardiologista Ludhmila Hajjar é o oposto do general da ativa Eduardo Pazuello e deixou a demissão dele do Ministério da Saúde ainda mais humilhante. Ela conhece profundamente a situação da pandemia e tem noção clara não só do que fazer, mas sobretudo do que não fazer. E ele? O homem errado, na hora errada, passando vexame. Mas a grande diferença entre os dois nem é essa. É que ela tem brios.

Ao ser chamada a Brasília pelo presidente Jair Bolsonaro, Hajjar já tinha estratégia, equipe e estava pronta para a guerra – diferentemente do general. “Mas foi só um sonho”, desabafou a doutora, depois do encontro com Bolsonaro.

ÁGUA E AZEITE – O mais surpreendente é que a médica sabia exatamente o que o presidente pensa da pandemia, mas ele nem sabia com quem estava falando. Só aí soube que os dois são como azeite e água.

Bastava fazer uma busca na internet e ouvir umas poucas pessoas para Bolsonaro saber que Hajjar é contra cloroquina, despreza o tal “tratamento precoce”, segue a ciência, defende o isolamento social e as máscaras e é obcecada pelas vacinas – e pela vida. Ou seja: ela defende tudo o que ele condena e condena tudo o que ele defende. Por isso, é mais uma a virar alvo de ataques covardes da tropa bolsonarista.

Isso, aliás, combina à perfeição com a provocação que uma alta fonte do governo me fez na semana passada, quando ficou claro que Pazuello não duraria muito na Saúde: “Quem pôr no lugar? Desafio você a sugerir um médico respeitável, com credibilidade, que aceite assumir a Saúde numa hora dessas!”. Pura verdade.

UM MANDA, OUTRO OBEDECE – Qualquer médico sério pensa como Hajjar. Logo, Bolsonaro ficou entre um nome do Centrão ou um doutor pronto a seguir a máxima de Pazuello: “um manda, outro obedece”.

Assim, o novo ministro, Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, está no foco. Vai ter a altivez de Luiz Mandetta, Nelson Teich e Ludhmila Hajjar, ou vai replicar Pazuello e jogar a ciência para o alto?

O País está em polvorosa, caminhando para 300 mil mortos, com governadores e prefeitos tontos, médicos e enfermeiros no limite, mas o que fez Bolsonaro mudar o ministro e o discurso não foi nada disso. Foi a entrada do ex-presidente Lula em cena. Era preciso um bode expiatório rápido. E um general da ativa é um bode expiatório e tanto.

PREVISÕES ILUSÓRIAS – Depois de fritado pelo presidente e três generais de Exército, inclusive o ministro da Defesa, Pazuello ainda divulgou que, ao contrário das versões palacianas, ele não estava doente, não tinha pedido demissão e não tinha sido demitido. E, ontem, disse que 15% dos grupos prioritários estarão vacinados em março e 88% em abril.

Convém guardar esses números, porque uma das marcas do general é fazer previsões que não se confirmam, nem de datas, nem de doses, nem de contratos, nem de testes…

E ele se “esqueceu” de dizer que, se 10 milhões de brasileiros foram vacinados até agora, é graças ao governador João Doria (SP), ao Butantan, ao laboratório Sinovac e à Coronavac, atacada como “aquela vacina chinesa do Doria”, quando Bolsonaro bateu no peito, disse que ele é que mandava e cancelou a compra de 46 milhões de doses que Pazuello anunciara.

GESTÃO CATASTRÓFICA – Se dependesse de Bolsonaro, os brasileiros nem estariam se vacinando até agora, quando estão morrendo sem direito a UTI, dignidade, humanidade. É por isso, aliás, que a gestão da pandemia no Brasil foi parar na Conselho de Direitos Humanos da ONU, sofre investigações do STF, do TCU e do Ministério Público e pode virar alvo do Congresso.

Caso a CPI seja instalada, não há gabinete do ódio, carreatas e fake news que possam apagar todas as monstruosidades de Bolsonaro a favor do vírus, contra a vida. A dúvida é como Queiroga vai lidar com isso. E com a realidade.



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

O Embuste

 Por Antonio Siqueira



A figura inútil de decorativa diante de seus devotos acéfalos











Jair Messias, como sempre faz quando se sente acuado, parou no cercadinho e disse a apoiadores nesta sexta-feira, dia 12 que foi citado nas mensagens hackeadas da Operação Lava Jato e que, por isso, quer ter acesso a elas para divulgá-las. “Para que não haja dúvida, mandei pedir aquela matéria hackeada que está na mão do PT, na mão do Lula. Tem meu nome lá. Alguma coisa já passaram para mim. Vocês vão cair para trás. Chegando, eu vou divulgar. O Lula não vai divulgar. Já falou que não vai. Eu vou divulgar.”, disse Bolsonaro a seus eleitores. 

Os diálogos foram hackeados e, mais tarde, apreendidos pela Polícia Federal no âmbito da Operação Spoofing, que investiga os invasores dos celulares de membros da operação. Inclusive o STF (Supremo Tribunal Federal) manteve a decisão que permitiu à defesa do ex-presidente Lula o acesso a mensagens trocadas entre integrantes da Lava Jato. 

Na mesma conversa fiada, Jair Messias disse também aos apoiadores que deverá haver a publicação ainda nesta sexta-feira de decretos sobre armamentos. Uma das medidas, segundo Bolsonaro, envolve airsoft, esporte de ação que simula situações de combate e que, para isso, utiliza armas de pressão que disparam bolinhas plásticas. Ele voltou a defender a facilitação de armas à população sob o argumento de que “nenhum governante vai querer dar uma de herói […] se o povo estiver armado”.

A exemplo do seu discurso diário, Jair Messias Bolsonaro é um embuste. Divaga sobre suposições, esquece que é presidente da República e trata de assuntos relevantes como se estivesse em uma roda de botequim, com os seus achismos, desinformação e inclinações de ódio. Busca sempre justificar as explícitas derrapadas do seu clã, trazendo na manga uma lista de possíveis culpados que sempre tentam prejudicá-lo. Conforme já dito, um impedimento seria providencial, e abreviaria o tormento da população que já não aguenta mais tanta incompetência e mentira.