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Preconceito |
Essa situação será sempre muito complicada para qualquer agente público (ou privado) atuante em secretarias de educação, delegacias de polícia, ministérios públicos, Itamaraty, Casa (s) Civil (is), parlamentos municipais e estaduais, Congresso e Senado Federal brasileiro. Espinhoso demais, pelo fato de sermos um país recalcado, pouco instruído, inculto, precipuamente preconceituoso, historicamente influenciado pela "opinião publica 'externa' " (efeito demonstração) e constituído de uma elite mal-resolvida [sexualmente, diria].
Em países já evoluídos (cientificamente), estes temas sequer são citados. A própria formação dos cidadãos já dão contas da problemática, pois a casuística empregada já considera variantes da percepção humana diante das diferenças comportamentais, do ponto de vista religioso, por exemplo. Quando se sedimentam ideias pré-concebidas acerca da práxis individual, carreia-se para o campo das digressões teóricas e"empurram com a barriga" até que a própria cultura política dos grupos envolvidos resolvam o conflito (ou não!). Há de fato o compromisso diante do ideário cultivado pelo cientificamente aceito e certa devoção ao senso crítico acerca da opinião alheia, respeitada a moralidade e o contencioso entre os grupos. Ironicamente, esses expedientes e concepções teóricas estão presentes nos trabalhos do [antropólogo] funcionalista Darcy Ribeiro, a partir e estudos realizados nas tribos indígenas Brasileiras e em obras de natureza semelhante escritas por Guilles Deleuse e Félix Guatarry (O Anti-Édpo), aplicados pari passu nos apontamentos das unidades escolares da Educação básica francesa, por exemplo.
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Covardia |
Jamais ocupam palanques com proposituras que não estejam na ordem do dia, ou seja, que seja considerada relevante para a estratégia adotada pelos Estados para a edição de medidas de controle sociocultural onde as mídias desempenham papeis decisivos. Em outras palavras: Essas sociedades "estudam" ética e cidadania com os ingredientes disciplinadores da estética comportamental e dos fundamentos filosóficos que norteiam a condução da própria vida comunitária (sentimento de nós). Aqui faltam, por exemplo, estudos sobre Filosofia, extirpado do Curriculo pela Lei 9394/96, pelo ex-professor FHC, infelizmente.
Agora tornou-se inevitável os reflexos desta verborragia emanada pelas recalcadas minorias, e que, despertará a ambiência fronteriça presente em todos nós judeus e cristãos (principalmente). Ainda bem que me julgo ecumênico. Aceito a todos os credos e opções, incluindo a sexual. Se começarmos agora uma campanha reeducadora da sociedade a partir das crianças, nas próximas três décadas teremos outra pauta e não precisaremos falar de um assunto intangível como esse.
Boa sorte aos homens de boa vontade e aos infelizes professores do Brasil.
Por Abisai Leite – Professor SEEDUC-RJ