domingo, 1 de abril de 2012

Considerações sobre o bullyng e homofobia no Brasil


Preconceito
        Essa situação será sempre muito complicada para qualquer agente público (ou privado) atuante em secretarias de educação, delegacias de polícia, ministérios públicos, Itamaraty, Casa (s) Civil (is), parlamentos municipais e estaduais, Congresso e Senado Federal brasileiro. Espinhoso demais, pelo fato de sermos um país recalcado, pouco instruído, inculto, precipuamente preconceituoso, historicamente influenciado pela "opinião publica 'externa' " (efeito demonstração) e constituído de uma elite mal-resolvida [sexualmente, diria].

     Em países já evoluídos (cientificamente), estes temas sequer são citados. A própria formação dos cidadãos já dão contas da problemática, pois a casuística empregada já considera variantes da percepção humana diante das diferenças comportamentais, do ponto de vista religioso, por exemplo. Quando se sedimentam ideias  pré-concebidas acerca da práxis individual, carreia-se para o campo das digressões teóricas e"empurram com a barriga" até que a própria cultura política dos grupos envolvidos resolvam o conflito (ou não!).  Há de fato o compromisso diante do ideário cultivado pelo cientificamente aceito e certa devoção ao senso crítico acerca da opinião alheia, respeitada a moralidade e o contencioso entre os grupos. Ironicamente, esses expedientes e concepções teóricas estão presentes nos trabalhos do [antropólogo] funcionalista Darcy Ribeiro, a partir e estudos realizados nas tribos indígenas Brasileiras e em obras de natureza semelhante escritas por Guilles Deleuse e Félix Guatarry (O Anti-Édpo), aplicados pari passu nos apontamentos das unidades escolares da Educação básica francesa, por exemplo.


Covardia
   Jamais ocupam palanques com proposituras que não estejam na ordem do dia, ou seja, que seja considerada relevante para a estratégia adotada pelos Estados para a edição de medidas de controle sociocultural onde as mídias desempenham papeis decisivos. Em outras palavras: Essas sociedades "estudam" ética e cidadania com os ingredientes disciplinadores da estética comportamental e dos fundamentos filosóficos que norteiam a condução da própria vida comunitária (sentimento de nós). Aqui faltam, por exemplo, estudos sobre Filosofia, extirpado do Curriculo pela Lei 9394/96, pelo ex-professor FHC, infelizmente.

 
                 Agora tornou-se inevitável os reflexos desta verborragia emanada pelas recalcadas minorias, e que, despertará a ambiência fronteriça presente em todos nós judeus e cristãos (principalmente). Ainda bem que me julgo ecumênico. Aceito a todos os credos e opções, incluindo a sexual. Se começarmos agora uma campanha reeducadora da sociedade a partir das crianças, nas próximas três décadas teremos outra pauta e não precisaremos falar de um assunto intangível como esse.
Boa sorte aos homens de boa vontade e aos infelizes professores do Brasil.

          Por Abisai Leite – Professor SEEDUC-RJ

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