Por Antonio Siqueira
@image_Latuff |
Desde ontem, os primeiros raios de sol aparecendo, os bandidos assaltando essas comunidades, assassinando até o próprio comandante da UPP, tomando conta dessas enormes comunidades, nominalmente “pacificadas”. Foi uma vitória, mas durou pouco tempo.
O secretário Beltrame (O que Beltrame faz ainda neste governo? É o que me pergunto sempre, pois o gaúcho de fala leve e mansa parece ser um homem honesto. Bem...parece!) se cansou de afirmar: “Não basta tomar posse eventual, é preciso acrescentar e complementar a conquista, com os serviços essenciais”. Essas populações de centenas de milhares, no total quase 2 milhões, reivindicavam a participação administrativa do governo. Exigiam saneamento básico, hospitais, liberdade, retirada de lixo, pavimentação, em suma, tudo que é indispensável no dia a dia das pessoas, das famílias, o mínimo e o máximo do que se chama viver. Nas UPPs, só quem está vivendo e assassinando, são os traficantes. E comandados de dentro das cadeias, pelos chefões do crime... Ninguém faz nada?
Pesquisas feitas nas mais diversas favelas, e o que disseram: “Queremos saneamento básico, escolas, saúde, liberdade”. Na Rocinha, responderam: “Não queremos teleférico, isso é para turista. Sempre andamos a pé, subimos e descemos. Mas entrem em qualquer casa sem saneamento, sairão correndo, enojados. Nós temos que ficar”. Quem quiser, do governo, conteste, ou então, construam.
A campanha eleitoral movimenta candidatos a presidente, mas também estados e municípios. Os habitantes dessas UPPs, pacificadas ou hostilizadas, só votarão porque são obrigados. Exijam, protestem, gritem, vocês são cidadãos, parte importante dos 200 milhões de brasileiros.
O Diabo Veste Armani, tem nome e o INFERNO chama-se Rio de Janeiro.
Charge: O Grande Carlos Latuff
Podemos dizer que estamos entregue nas mãos destes bandidos, os chulés e os colarinhos brancos!
ResponderExcluirEloy
Chulés e colarinhos brancos estão bem emparelhados atualmente.
ExcluirTriste realidade de um estado, triste realidade de um país, que vem de há muito desperdiçando a oportunidade de priorizar a educação, e não o fazendo submete a população a uma guerra civil, já que aqui se mata mais que muitas guerras pelo mundo.
ResponderExcluirLamentável.
ExcluirE ninguém fará nada.
Políticas como, saneamento básico, escolas, saúde, não são e nunca serão atos realizáveis de verdadeiros políticos, pois não aparece e cria eleitores esclarecidos, esses ocupantes de cadeiras estão lá por culpa nossa, a violência é culpa deles em um governo de recessão administrativa onde não temos empregos e qualificação profissional gerando o mais cômodo o trabalho na criminalidade.
ResponderExcluirMarcelo Siqueira.
Perfeito, Marcelo, é isso aí, primo!!!
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