terça-feira, 22 de julho de 2014

O genocídio progressivo de Israel no gueto de Gaza


Jovens em Israel se recusam a servir o exército



Protesto contra a guerra em Telaviv
















Por Antonio Siqueira - Do Rio de Janeiro



As autoridades médicas da Faixa de Gaza informaram que nove palestinos da mesma família, sendo sete crianças, morreram ontem (21) após um ataque aéreo da aviação israelense. Segundo o porta-voz do Serviço de Emergência, Ashraf  Al Qudra, as vítimas foram mortas quando aviões atacaram a casa onde estavam.

Na atual onda, também aparecem típicas características de etapas anteriores deste genocídio progressivo. Pode-se ver cada vez mais o apoio generalizado judeu israelense aos massacres de civis em Gaza sem que haja uma só voz dissidente significativa. Em Telavive, as poucas pessoas que se atreveram a manifestar contra o massacre foram golpeadas por fanáticos judeus enquanto a polícia se mantinha à margem e observava. Mas existe sim uma dissidência e bastante curiosa, vejam só;

Em uma carta endereçada ao primeiro ministro Binyamin Netanyahu e ao público israelense, 60 jovens de ambos os sexos, de 16 a 19 anos, afirmam que pretendem se recusar a prestar serviço militar pois se opõem à ocupação dos territórios palestinos.

Esta é a primeira grande onda de recusa ao serviço militar desde 2001, quando centenas de soldados da reserva se negaram a participar das ações militares de Israel na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, durante a segunda Intifada (levante palestino).

A iniciativa é denominada Recusa 2014 (Seruv 2014). “Nos territórios ocupados são cometidos diariamente atos definidos pela lei internacional como crimes de guerra”, declaram os jovens, “inclusive execuções extrajudiciais, construção de assentamentos em terras ocupadas, prisões sem julgamento, tortura, punição coletiva e distribuição desigual de recursos como eletricidade e água”.

A declaração dos jovens gera uma intensa polêmica na sociedade israelense, onde o serviço militar é obrigatório tanto para homens como para mulheres, depois de completarem 18 anos.
Muitas vezes a polêmica adquire caráter violento e vários jovens entrevistados  pelo site Terra disseram que as reações que estão enfrentando “dão mêdo”.

“Desde a publicação da nossa carta começamos a receber todos os tipos de insultos e até ameaças de morte por intermédio das redes sociais”, disse Itai Aknin, de 19 anos. Segundo ele, os integrantes do grupo “estão decididos” a não prestar serviço militar, apesar das pressões que estão sofrendo.

Como porta-voz do grupo, Aknin é um dos jovens que mais se expõem. Já foi entrevistado no canal 2 da TV israelense e na radio Galei Israel. Em ambos os programas, ficou bem evidente o antagonismo e quase ódio de outros participantes contra a iniciativa. Um apresentador da rádio chamou o porta-voz de “moleque” durante a entrevista ao vivo. Na televisão, um dos participantes afirmou que a TV “nem deveria dar espaço para essa iniciativa desprezível”.


ABUSOS


Não queremos participar dos abusos que o Exército comete contra os palestinos, queremos acabar com a ocupação”, disse Aknin. Ele acredita que a iniciativa pode influenciar outros jovens israelenses que estão prestes a se alistar no Exército.

Ao lerem a nossa carta, tenho certeza de que muitos jovens pensarão duas vezes antes de prestar serviço militar”, disse.

A guerra em Gaza, em 2008, foi o momento em que percebi que algo de muito errado estava acontecendo aqui”, contou, “naquela época, eu tinha 14 anos e me lembro que fiquei muito chocado quando descobri que o meu país estava bombardeando civis e matando inclusive crianças”.

Arrastei minha mãe para uma manifestação contra a guerra, em Tel Aviv”, disse Acknin. Aos 17 anos, ele começou a participar de manifestações conjuntas, de ativistas palestinos e israelenses, contra a construção do Muro na Cisjordânia.

Comecei a ir às manifestações em Bilin (aldeia palestina na Cisjordânia) e quando vi o que acontece lá ficou claro para mim que não posso, de maneira nenhuma, fazer parte do Exército”.

*Desde 2012, judeus religiosos ortodoxos também são obrigados a servir ao Exército de Israel e enfrentar os palestinos. É claro que isso não vai dar certo.





2 comentários:

  1. Eu tenho certeza que ambos querem a paz, mas os que tomam as decisões finais fazem a guerra. Nessa região muitas crianças foram mortas desde o tempo de Herodes, mas sempre sem resultados positivo e duradouro. Eu gostaria e muito que vivessem em paz. Eu não conheço outro caminho.

    Marcelo

    ResponderExcluir
  2. De um lado Hamas manipula e explora o povo palestino. Não é só uma questão de poderosos x oprimidos, misseis x civis. Trata-se de uma Jihad e “convocam” mulheres e crianças para servirem de escudo.
    De outro, Israel e o desejo secular de destruir os palestinos e tomar um território seco e estéril por motivos puramente geo-políticos....estratégicos.

    A coisa é mais feia, a Besta é mais robusta do que se pensa. Recebi este texto há 1 semana de um rabino de Santiago, pasmem:

    "O Anticristo convencerá os Judeus a trocarem o Torá pelo Kitab-i-aqdas. Como essa troca estará envolvendo muito dinheiro, alias toda a economia do mundo, os judeus aceitarão com facilidade essa ordem; além do mais eles repartirão a terra em 10 partes. Que poderia muito bem ser chamada de “o dízimo de satanás”.

    Agora é só Baha’u’llah começar o seu reinado. O governo do Anticristo começa quando todos os sinais de feitiçaria e prodígios enganosos se retirarem. O artigo 174 do Kitab-i-aqdas exorta ao novo governante mundial a observar o novo Livro “divino” e suas leis quando o pombo místico (Baha’u’llah) se retirar da terra:

    174. Ó povos da terra! Quando o Pombo Místico já tiver levantado vôo de Seu Santuário de Louvor e houver buscado a sua meta longínqua, sua habitação oculta, submetei tudo o que não entendais no Livro Àquele que proveio desta poderosa Estirpe.

    E finalmente no Artigo 29 inicia-se o governo mundial. Nesse artigo Baha’u’llah se revela para o (*1) Anticristo, (1) a Maçonaria e a (1) Cabala como aquele que preenche a tabela cabalística com o número 9:

    29. Dize: Este é aquele conhecimento oculto que jamais há de mudar, pois inicia-se com o nove, o símbolo que representa o Nome oculto e manifesto, inviolável e inacessivelmente excelso."

    Um táxi para outra galáxia, por favor!

    ResponderExcluir