sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Vergonha na Cara!

Por Antonio Siqueira - Do Rio de Janeiro

Só falta provar que Lula cortou o dedo de propósito






















João Capistrano Honório de Abreu foi um jornalista e professor brasileiro que literalmente deixou seu nome na História. Foi por conhecer realmente o Brasil e a formação de sua nacionalidade que o genial jornalista da Gazeta de Notícias passou a defender que a Constituição se resumisse a apenas dois artigos, porque, se ambos fossem obedecidos, todos os problemas do país se resolveriam automaticamente:

Artigo 1º seria: “Todo brasileiro deve ter vergonha na cara”.

Artigo 2º encerraria a chamada Carta Magna:  “Revogam-se as disposições em contrário”.

Ainda bem que Capistrano morreu em 1927. Se ainda estivesse entre nós, escrevendo freneticamente em alguma redação, o jornalista e historiador certamente não aguentaria constatar que deu tudo errado. Sua sugestão jamais foi aceita. Pelo contrário, os brasileiros aprovaram uma Constituição com 350 artigos, além de uma porrada de parágrafos, incisos, alíneas e itens, um verdadeiro festival, mas esqueceram justamente os dois importantíssimos artigos propostos por ele.

O sistema financeiro permite que a lavagem de dinheiro funcione sem ser identificada. Não é que não existam leis, mas as corretoras de câmbio simplesmente não cumprem a obrigação de verificar se as empresas que contratavam operações de importação funcionam realmente.

A fiscalização da lavagem de dinheiro cabe ao Banco Central, que tem mais de 4 mil funcionários, com média salarial acima de R$ 18 mil para profissionais de nível superior. Ganham até pouco, em relação ao Judiciário e ao Legislativo. Mas aumentar o salário deles não seria solução, porque já estão acostumados a não fazer nada como boa parte do funcionalismo público federal.


Bom ócio a todos e salve Capistrano!

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