Por Antonio Siqueira do Rio de Janeiro
Os pensadores Karl Marx e Friedrich Engels acreditavam que, para o sucesso do regime comunista, o país onde deveriam ser implantadas as teorias econômicas descritas no Livro “O Capital” seria na Inglaterra, país avançado no regime capitalista. Mas, ao contrário, quis o destino que o processo fosse iniciado em 1917 sob a liderança de Lenin na URSS, um país atrasado, feudal e pobre.
Pois bem, ao invés de tornar-se na acepção da palavra um regime comunista, o que se viu ao longo do tempo tratou-se de um capitalismo de Estado. Assassinatos de milhões de russos, expurgos, terror, e até uma busca desenfreada para assassinar Leon Trotsky, que deixou o país e foi morto no México por agentes soviéticos com um golpe de picareta desferido covardemente pelas costas. Não podemos esquecer também do atentado que vitimou Lenin e o levou à morte. Portanto, a luta pelo poder a qualquer custo foi a marca desse regime que muitos teimam em rotular como comunista. Regime que criou fantasma e traumas acerca de sua violência, que duram até hoje, mesmo na cabeça de quem esteja há anos-luz desta realidade e que representa um abismo imenso se posto diante às ideias revolucionárias de Marx e Engels. Se olharmos à luz da humanidade, o maior e mais bem sucedido ideal comunista, nasceu da utopia e dos ensinamentos de um jovem carpinteiro de Nazaré, há mais de 2000 anos. A história deste homem fantástico e o seu trágico destino, todos sabem em qualquer canto deste orbe terrestre.
O comunismo, na realidade ainda não foi implantado em nenhum país e creio que dificilmente irá ocorrer, enquanto perdurar o regime capitalista, que não é a última palavra. Entretanto, é a que está imperando no momento. O processo iniciado na Rússia se multiplicou e guarda semelhança com outros países, principalmente o exemplo chinês, que começou com fortíssimo controle do aparelho estatal e hoje caminha rumo ao mais cruel processo de acumulação de capital na mão de poucos cidadãos em detrimento da imensa maioria do povo amarelo. Tanto nos países que rotulam como comunistas, quanto nos taxados como capitalistas, predominam os privilégios dos grupos que se encastelam em torno do poder para tirar vantagens pessoais da máquina do Estado, visando amealhar fortunas hoje muito "bem protegidas" em paraísos fiscais por seus entes e pessoas queridas.
Para o povo sobra sempre o mínimo necessário para a sobrevivência. Logo, as castas, que não existem somente na Índia, país profundamente desigual, ocorrem também nos EUA, na Rússia e na China, aqui e acolá. Falar em esquerda e direita com tantas coisinhas miúdas que se somam em um banquete único de ideias e ações absolutamente iguais, que diferem apenas no método de ação destinado a enganar corações e mentes, sinceramente, equivale a acreditar nas mentiras que os poderosos despejam sobre nós a cada dia através dos órgãos de informações públicos e nos privados financiados pelos entes do Estado.
E a vida segue seu destino inexoravelmente.
*Um Feliz 2014, como menos desigualdade para o mundo humano
Pantomina Comunista |
Os pensadores Karl Marx e Friedrich Engels acreditavam que, para o sucesso do regime comunista, o país onde deveriam ser implantadas as teorias econômicas descritas no Livro “O Capital” seria na Inglaterra, país avançado no regime capitalista. Mas, ao contrário, quis o destino que o processo fosse iniciado em 1917 sob a liderança de Lenin na URSS, um país atrasado, feudal e pobre.
Pois bem, ao invés de tornar-se na acepção da palavra um regime comunista, o que se viu ao longo do tempo tratou-se de um capitalismo de Estado. Assassinatos de milhões de russos, expurgos, terror, e até uma busca desenfreada para assassinar Leon Trotsky, que deixou o país e foi morto no México por agentes soviéticos com um golpe de picareta desferido covardemente pelas costas. Não podemos esquecer também do atentado que vitimou Lenin e o levou à morte. Portanto, a luta pelo poder a qualquer custo foi a marca desse regime que muitos teimam em rotular como comunista. Regime que criou fantasma e traumas acerca de sua violência, que duram até hoje, mesmo na cabeça de quem esteja há anos-luz desta realidade e que representa um abismo imenso se posto diante às ideias revolucionárias de Marx e Engels. Se olharmos à luz da humanidade, o maior e mais bem sucedido ideal comunista, nasceu da utopia e dos ensinamentos de um jovem carpinteiro de Nazaré, há mais de 2000 anos. A história deste homem fantástico e o seu trágico destino, todos sabem em qualquer canto deste orbe terrestre.
O comunismo, na realidade ainda não foi implantado em nenhum país e creio que dificilmente irá ocorrer, enquanto perdurar o regime capitalista, que não é a última palavra. Entretanto, é a que está imperando no momento. O processo iniciado na Rússia se multiplicou e guarda semelhança com outros países, principalmente o exemplo chinês, que começou com fortíssimo controle do aparelho estatal e hoje caminha rumo ao mais cruel processo de acumulação de capital na mão de poucos cidadãos em detrimento da imensa maioria do povo amarelo. Tanto nos países que rotulam como comunistas, quanto nos taxados como capitalistas, predominam os privilégios dos grupos que se encastelam em torno do poder para tirar vantagens pessoais da máquina do Estado, visando amealhar fortunas hoje muito "bem protegidas" em paraísos fiscais por seus entes e pessoas queridas.
Para o povo sobra sempre o mínimo necessário para a sobrevivência. Logo, as castas, que não existem somente na Índia, país profundamente desigual, ocorrem também nos EUA, na Rússia e na China, aqui e acolá. Falar em esquerda e direita com tantas coisinhas miúdas que se somam em um banquete único de ideias e ações absolutamente iguais, que diferem apenas no método de ação destinado a enganar corações e mentes, sinceramente, equivale a acreditar nas mentiras que os poderosos despejam sobre nós a cada dia através dos órgãos de informações públicos e nos privados financiados pelos entes do Estado.
E a vida segue seu destino inexoravelmente.
*Um Feliz 2014, como menos desigualdade para o mundo humano