Por Osvaldir Sodré da Silva - do Rio de Janeiro
Quando que em um país
sério, um ministro da fazenda, minimiza
a cada mês os números ridículos do PIB, e dá dez culpas e não desculpas?
Na ditadura militar, em
pleno período do “milagre econômico”, um dos generais disse à nação: “A economia vai bem, mas o
povo vai mal.”
Há tempos, a mentira e a farsa assolam o país. Os governantes
passam ao povão, que a dívida externa foi paga, não diz como, pagam elevando
a dívida interna, e hoje temos duas altas dívidas.
O povo prefere futebol, e carnaval, pouco se lixando
com altas dívidas; não têm
noção de que a quantidade de ministérios,
secretarias com status de ministério, furam seus bolsos e miram as urnas.
Antes, ser político era
ser mais um funcionário público, passou a ser sinônimo de emprego vitalício, de
pai para filho, e agora para os netos, pasmem!
Será que algum dia, estes políticos refletirão no
que estão realmente se propondo?
Bolsas isto, bolsa
aquilo, utilizando o minimiza do ministro, minimiza, mas, o povo necessita é de
trabalho e, não que tenham mais filhos para ganhar mais, ou que provoque o
desemprego para receber o seguro.
Quanta politicagem!
Projetos não agregam o
povo do interior. Não há um processo de
formação, voltado para eles, há os de fachada,
como os que trabalham no desvio do São Francisco, real desvio para os
bolsos.
Já nos grandes centros,
os jovens, induzidos ao consumismo
desenfreado, em que o automóvel, se alia ao álcool, a droga de entrada, e os recordes se acumulam,
de ser um país que mata mais nas estradas, que nas guerras.
Esta ganância desenfreada pelo poder, prova de outro recorde: maior arrecadação de impostos, inclui-se a bitributação:
conta de luz, do IPVA, pedágios e outras tantas, sem que haja retorno de benefícios ao povo.
Passeatas podem não chegar
a lugar algum, pelo simples fato que os políticos são insensíveis, mas, os números da
economia, demonstram que a distribuição de renda continua a se dar de forma
desigual, como disse o general.
E a mudança do que está aí, só virá pela educação. Um país continente, nossa maior tragédia social. Hoje temos dez milhões
de brasileiros com menos de 30 anos, que não estudam, e não trabalham, pior se
dá com as meninas, cuja maioria com mais de um filho, alegam
não estudar, por não ter quem cuide dos filhos.
O que será do país, quando
estas crianças tiverem na idade destes pais?
Brilhante meditação sobre o nosso status quo atual. Muito lúcida e abrangendo com perfeição o que mais dói em nós todos: o dom que desenvolvemos de nos conformarmos. De sermos teleguiados e esta sua frase diz tudo, por si só: "Antes, ser político era ser mais um funcionário público, passou a ser sinônimo de emprego vitalício, de pai para filho, e agora para os netos, pasmem!" Precisamos refletir e muito. eu voto em trânsito internacional para não ter problemas com o meu trabalho e isto é ridículo. Enquanto no país que vivo, atualmente, o voto é facultativo há 20 anos. Obrigada por este toque, Osvaldir!
ResponderExcluirPS: Quero solicitar à administração do blog uma atenção a um problema que tenho nesses quase dois anos que o leio e acompanho: Não consigo de jeito algum segui-lo como membro. Vocês merecem, pois tudo que está aqui escrito e as pessoas que escrevem são excelências, cada um no seu tema.
Celina Dias - Santiago - Chile
Agradeço Celina. Realmente, mais que o texto, a reflexão. São anos, como tão bem diz, nosso nobre Antonio Siqueira, com esta turma se revezando, locupletando-se, às custas de manter um povo encurralado, educação rasteira, e sofrido, pisoteado, insensível, não como àqueles, pior, conformados.
ExcluirExatamente...Perfeito!
Excluir"Caminhos Tortuosos"
ResponderExcluirPerfeito demais para a estréia do nosso denodado e informadíssimo, Osvaldir neste blog que traz a verdade em todas as suas nuances. Excelente texto querido, que as pessoas absorvam de meditem sobre o que se passa aqui há quase 200 anos.
Sem palavras para agradecer a grandeza de suas palavras e reflexões. O cometário acima já disse tudo.
Celina, vou procurar no layout algo que possa estar lhe trazendo transtornos. Porém, posso lhe adiantar que, se tiveres uma conta gmail, a aceitação é imediata. O que é lamentável, pois deveria ser aberto a qualquer servidor.
Obrigado pela participação.
Verdades têm que ser ditas!E aqui,foram muito bem ,por sinal!!
ResponderExcluirÉ o que também penso!!
O que será desses "pimpolhos"?
Bem,a realidade é dura!
Poderíamos ser um país com boas oportunidades de trabalho,estudo,para todos.
Dentro de um padrão "saudável" e não fingindo "estar vivendo bem".
Na atual circunstância,vale mais TER que SER!
Texto excelente,"Big Father"!!!
Beijos
ExcluirÓtima reflexão sobre nossa realidade, é assim que me sinto nesse país, o que importa é ter, e não ser, nossa sociedade é hipócrita, bandidos viram heróis, os valores estão distorcidos, como conseguir manter a sanidade mental nesse universo?
ResponderExcluirMe sinto idêntica, mas com a esperança sempre, minha jovem. És jovem, bela e com uma vida pela frente. Algo de bom haverá de acontecer, tenha certeza.
ExcluirCelina Dias
Cecília, obrigado. Mantendo o pensamento positivo, para que um dia, uma mentalização universal, envolva a todos os homens de bem, voltados para aquilo que almejam atingir o mais próximos dos perfeitos.
ExcluirDeus lhe ouça, sr Osvaldir.
ExcluirQueria retornar ao Brasil com outro clima, outra mentalidade.
Caminhos tortuosos e que são um prejuízo enorme a cada passo errado.
ResponderExcluirIsso é Brasil!
Marcelo
As passagens na érea de transportes coletivos, os impostos públicos, os serviços sejam eles quais forem e, o pior, os alimentos, dobraram de preços.
ResponderExcluirE os institutos do governo mentiroso do PT darão índices infamemente infantis. É apertar o cinto ou explodir tudo.
BCJ