sábado, 16 de abril de 2016

O Início do Fim

Por Antonio Siqueira - Do Rio de Janeiro

Petista Involuem, Involuem, Involuem....
























A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência é dada pelos homens que o cercam.” 
   (Nicolau Maquiavel)


É inegável que o governo da presidente Dilma Rousseff encontra-se em minoria. Porém, a diferença existente pode não se tornar capaz de assegurar seu afastamento do Planalto. E como vão se comportar as correntes contra e a favor do governo nas praças e ruas brasileiras. Podem suceder confrontos intensos e, por isso, as forças de segurança pública terão que estar preparadas para impedir os choques, observando também limites para sua própria atuação.

O objetivo essencial e impedir acontecimentos que coloquem em risco a segurança das pessoas e dos estabelecimentos comerciais e meios de transporte, como sempre alvo de exacerbações. Este é um lado da questão.

Muito mais do que as chamadas pedaladas fiscais, o abalo principal que atingiu o atual governo decorreu da gigantesca corrupção praticada na Petrobras por um triângulo de ladrões, envolvendo empreiteiras , políticos e administradores públicos. A presidente Dilma Rousseff não percebeu que as pessoas mais próximas a ela e a seu governo eram seus principais inimigos. Este o maior fator para seu desgaste. Michel Temer não tocou neste tema, alias como chamou atenção Elio Gaspari no seu artigo de quarta-feira, publicado simultaneamente no Globo e na Folha de São Paulo. A omissão do vice refletiu mal junto a todos aqueles que não apoiam Dilma, mas que apoiam intensamente os resultados da operação Lava-Jato. Diante deste quadro vamos esperar o desfecho deste domingo e seu reflexo no amanhecer de segunda-feira.



Satisfação parasitária

É uma ironia do destino. Embora esteja responde a processos no Supremo Tribunal Federal, envolvido em múltiplos crimes de corrupção e prestes a se transformar em parlamentar de ficha suja, excluído da político e condenado à prisão, quem assinará o chamado “decreto de acusação” da presidente Dilma Rousseff chama-se Eduardo Cunha, justamente o maior inimigo dela. Este ato do ainda presidente da Câmara provocará o imediato afastamento de Dilma por até 180 dias, enquanto durar o julgamento no Senado.

Com satisfação inaudita e incomensurável, Cunha vai cumprir essa obrigação funcional de decretar a acusação da chefe do Executivo, logo após a votação na Câmara dos Deputados. E o primeiro-secretário da Mesa da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), imediatamente se encaminhará ao Palácio Alvorada, residência oficial da presidente da República, para lhe entregar a “intimação” (a expressão constante na Lei 1079 é esta).

Espera-se que, ao assinar a intimação, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se contenha e não fique babando de alegria em cima do importantíssimo documento.



Guerra Civil por um Espirro

É impressionante, decepcionante e alarmante a irresponsabilidade dos petistas num momento político altamente delicado. Estão insuflando o “exército” do Stédile. A ida da presidente Dilma ao “acampamento da tropa”, na manhã do impeachment, vai acirrar os ânimos e podem ocorrer graves confrontos. Todo cuidado é pouco. Realmente, esta senhora não tem equilíbrio psicológico para conduzir a nação.

Nestes tempos em que a resistência petista teima maníaca e raivosamente em brigar com os fatos, se torna oportuno lembrar que é pela linguagem utilizada que transparece o bloqueio mental em admitir que seu projeto de poder simplesmente deu errado. Cito aqui, inspirado no conceito de novilíngua de George Orwell, apenas dez casos dos mais recorrentes e escabrosos e que justificam para mais de 70% da opinião pública o sentimento de que foi enganada.

Golpe parlamentar: expressão alardeada pelos petistas para se colocar no papel de vítima com a maior desfaçatez, quando o próprio PT pediu impeachment setenta vezes contra Sarney, Collor, Itamar e FHC;

República de Curitiba: chacota metonímica quando sabem que se trata do simples dever de atuação das instituições do MPF, da Justiça e da Polícia Federal, funcionando perfeitamente bem em Curitiba, ao contrário da República do Royal Tulip, que tem como puxadinho o Palácio da Alvorada, transformado em bunker partidário para a defesa do governo e compra de deputados;

Nova matriz econômica: retrocesso na política econômica bem sucedida de FHC, seguida no primeiro governo Lula, com revogação do tripé macroeconômico de austeridade fiscal, câmbio flutuante e controle da inflação por metas, o que resultou em intervencionismo estatal, crise de confiança, perda do grau de investimento, descontrole das contas públicas, aumento da recessão, do desemprego e da corrupção. Além da política anti-inflação equivocada que, ao invés de conter os gastos do Estado, adotou prática demagógica de controle de preços de combustíveis e energia, arruinando a Petrobras e a Eletrobras;

Bolsa Família: desvirtuamento de um programa original de combate à miséria no maior programa de compra de votos já feito no país;

Bolsa Empresário: o custo da renúncia fiscal repassada às empresas campeãs pelo BNDES soma dez vezes o montante de todo o programa do Bolsa Família;

Justiça social: ativismo judiciário de operadores esquerdistas da Justiça forçando decisões compensatórias aos chamados menos favorecidos, o que gera insegurança jurídica e tutela da cidadania;

Política de gênero: doutrinação esquerdista no ensino público para destruir valores morais da família, da vida e da liberdade inerentes à tradição humanista ocidental;

Legalidade: valor usado repetidamente e em sentido meramente formal, com a intenção não declarada de suprimir a exigência dos demais princípios complementares da moralidade e da probidade da administração púbica;

Liberdade: definida como valor clássico diante da lei, a liberdade é deturpada pelo voluntarismo histórico esquerdista, degenerando sua referência de liberdade de alteridade para de identidade, do tipo “meus direitos primeiro”;

Cidadania: definida classicamente como direitos e deveres cívicos e políticos, em face de um Estado sob o império da lei, pela falácia esquerdista passa a ser cidadania de direitos sociais ilimitados e providos por um Estado Leviatã.



Mínimas

Demorou um pouco, mas enfim começa a acontecer. Na Universidade de Coimbra, os estudantes estão exigindo que seja cassado o título de “Doutor Honoris Causa”, conferido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como argumento, eles dizem que “no Brasil, quando um pobre rouba, vai para a cadeia, mas quando um rico rouba, vira doutor”.

Eles exibem um cartaz inspirado no filme feito no Brasil sobre Lula e mudam o título para “Lula, burro que rouba vira doutor”.

Na parte inferior do cartaz, os universitários dizem que a situação é intolerável e exigem que a instituição retire o título concedido a Lula da Silva. O movimento é liderado pela Juventude Social-Democrata (JSD), que já publicou uma carta aberta ao reitor João Gabriel Silva, mas ele ainda reluta em rever a honraria concedida em 2011 ao ex-presidente brasileiro.


Hoje tem Artigo com Música...







11 comentários:

  1. Que seja feita a vontade do povo!!!
    O Brasil não pode mais conviver com isso. Fora PT, fora Lula, fora Dilma!

    Att: Marcos Farias Rio de Janeiro

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  2. Subestimaram a ORCRIM ! Agora temos o risco real do impeachment não ocorrer. Tudo o que nos resta é invadir Brasília. Agora é tudo ou nada !!!

    Lucas Silva

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  3. Excelente matéria! Parabéns! Amanhã, estaremos novamente nas ruas! Na primeira manifestação, fui na esperança de algo mudar mas confesso que não esperava chegar até ao impeachment. Fui em todas e volto feliz e esperançosa. A luta será grande para reconstruir o nosso amado país. Não vamos desanimar e seremos vitoriosos. Deus nos ajude!

    Luana BH

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  4. “Os macacos estão se coçando, mas não combinaram com os russos”.

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  5. Respostas
    1. OS MACACOS CONTUAM SE COÇANDO, MAS NÃO COMBINARAM COM OS RUSSOS. Controla o espirito porquê até agora, 11,05o em um telefonema que recebi, a turma do Eduardo Cunha ainda não tinha completado o n° desejado. São oito votos que estão pendentes.Teve até ameaça física para um deputado de Alagoas. CONTINUAM ESPERANDO OS RUSSOS PARA COMBINAR. Se os russos não chegarem vai haver um tusina

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  6. Agora o Supremo tem um ministro ‘legislador’ …

    15/04/2016 20h35 – Atualizado em 15/04/2016 20h56
    ‘Deve ser invenção’, diz Gilmar após fala de Lewandowski sobre recurso
    Lewandowski disse que atos atribuídos a Dilma poderão ser contestados.
    Para Gilmar Mendes, STF nunca admitiu discutir mérito em impeachment.
    ————————————————————————————————
    O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu nesta sexta-feira (15) declaração do presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, e afirmou que o tribunal nunca admitiu discutir o mérito (pertinência) das acusações contra um presidente da República num processo de impeachment.
    Em Paulínia, Gilmar Mendes foi questionado sobre declaração do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, de que os atos imputados à presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment em curso no Congresso poderão ser contestados na Corte. Para Gilmar Mendes, discutir mérito em processo de impeachment “deve ser uma invenção” do presidente da Corte.
    “Do mérito, não sei como que se faz, não tem jurisprudência no Supremo a propósito disso. […] O tribunal jamais disse isso na decisão e tudo. O que se pode sempre é discutir procedimentos, e isso o tribunal sempre esteve aberto. Discutir mérito nunca se admitiu em matéria de impeachment, deve ser uma invenção do ministro Lewandowski”, afirmou.
    Lewandowski se manifestou ao final de um julgamento de mais de sete horas sobre como será a votação do impeachment no plenário da Câmara.
    “Que fique essa fundamentação na ata, que acabo de explicitar, para que essa questão da tipificação possa eventualmente ser reexaminada no momento oportuno. […] Não fechamos a porta para uma eventual contestação no que diz respeito à tipificação dos atos imputados à senhora presidente no momento adequado”, afirmou o presidente do STF.

    http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/04/mendes-diz-que-stf-nunca-admitiu-analisar-merito-do-impeachment.html

    virgilio tamberlini - Nova Friburgo RJ

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  7. Certo amigo maoísta, anti petista ferrenho me disse: “incrível, o PSDB e afins conseguiram despertar a atuante militância do PT” Agora está empate. Vai para a prorrogação.

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  8. Não podemos deixar de ressaltar a importância do nosso herói, o Juiz Sérgio Moro, com seu gesto corajoso em liberar as gravações da Dilma, Lula & Cia. Sem conhecimento da atuação desses criminosos, o Impeachment não estaria sendo votado na Câmara no dia de hoje. Salve Sérgio Moro!

    Eduardo RJ

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  9. Compra de votos!
    O “ministrosinho da justiça”, anda vomitando que vai mandar a PF investigar se aconteceu isto.

    ESSE CARA NÃO DEVE
    SER BOM DA CABEÇA OU É CARA DE PAU MESMO.

    David

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