terça-feira, 18 de novembro de 2014

É preciso TEMER o filho do capeta

Michel Temer é o corvo plantonistas das desgraças do PT

Por Antonio Siqueira - Do Rio de Janeiro


O cão chupando manga





















Há alguns dias atrás, minha amiga e amiga deste blog, a advogada Yara Maria Ferreira, revelava seu "pavor" ante a pesssoa do vice-presidente Michel Temer. Citava as feições diabólicas do político oportunista da camabada pemedebista. Criatura fisiológica e carniceira, Temer aguarda ávido a derrocada de Dilma. Por "morte política" ou "natural"; Temer é um corvo! uitíssimo bem observado pela notável Yara, hoje curtindo férias merecidas em Paris.

Quando a presidente Dilma Rousseff foi reeleita, dia 26, quem mais comemorou e vibrou foi e ste vice-presidente Michel Temer. Pela primeira vez, ele sentia realmente que o destino estava a seu favor, pois chegar à Presidência da República era apenas uma questão de tempo. Semana passada, ao assumir inteiramente o cargo na viagem de Dilma ao Qatar e à Austrália, Temer então se sentiu inteiramente à vontade no Planalto, assinando atos administrativos, recebendo autoridades e políticos, uma verdadeira festa.

Desde então, o vice-quase-presidente tem dado sucessivas entrevistas. E não escolhe assunto. Já falou sobre a escolha dos novos ministros e fez questão de dizer que a melhor solução seria escolher um “homem de mercado” para substituir Guido Mantega e aumentar a credibilidade do governo.

Nesta segunda-feira, já no final da interinidade, Temer continuou dando entrevistas. Desta vez, afirmou que o governo não se abala com as recentes investigações da Operação Lava Jato, assinalando que as prisões de presidentes das empreiteiras não podem ser usadas para paralisar as obras contratadas junto ao governo federal.

Vamos conferir as palavras exatas de Temer, segundo a transcrição da repórter Mariana Haubert, da Folha, que lhe perguntou como estava o clima no Planalto, diante do agravamento do escândalo da Petrobras.

“Tranquilíssimo. Não apenas tranquilo como incentivando [as investigações]“, disse Temer ao sair do seminário pelo Pacto da Boa Governança, promovido pelo Tribunal de Contas da União, em Brasília. “Você sabe que tem a competência da Polícia Federal de um lado, o Ministério Público de outro, e o Congresso Nacional fazendo sua parte com a CPI, de modo que o governo está tranquilíssimo. Todas as palavras da presidente e de todos os órgãos do governo são no sentido de incentivar as investigações”, acrescentou.

Para disfarçar a euforia, Temer ressalvou que as recentes investigações não comprometerão a gestão da presidente da Petrobras, Graça Foster, e não devem ser motivo para paralisar as obras em andamento sob responsabilidade das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção.

Na verdade, quem está tranquilíssimo é apenas ele, que está dando um jeito de sair ileso da tormenta que atinge o Planalto. Como experiente advogado e professor de Direito, Temer já traçou a linha de defesa a ser adotada pelo PMDB, de modo a excluir o partido das irregularidades. Por isso, voltou a negar que Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, tenha sido operador do partido no esquema articulado dentro da Petrobras.

“Ele não tinha relação nenhuma com o PMDB. Ele pode ter relação eventualmente com um ou outro membro do PMDB, mas institucionalmente jamais houve qualquer operador do partido”, disse.

Ou seja, na visão dele, se algum parlamentar ou ministro do PMDB aceitou propina, o problema é dele, não do partido.

A estratégia de Temer, como se vê, parece perfeita, mas depende de Fernando Baiano continuar sumido. Se a Polícia Federal colocar as mãos no operador do PMDB (que não tem dupla cidadania) e ele fizer delação premiada envolvendo o partido, quem também estará incriminado será o próprio Temer, que presidia o PMDB na época em que o esquema de corrupção foi montado.

E se Dilma e Temer sofrerem impeachment, lembrem-se do que a Constituição determina, porque quem assumirá o poder será Eduardo Cunha, como presidente da Câmara. E lá nave va, completamente desgovernada, à matroca, como dizem os marítimos. Que situação, hein?

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