terça-feira, 11 de novembro de 2014

Para quê dizer mais?

Por Antonio Siqueira - Do Rio de Janeiro





A "fina flor" da escória das Elites Estatais.
Dilma herda pela segunda vez um legado tirano

























A mais perversa das elites é a elite estatal. Ela quer que você compre um carro e diga: “Obrigado, governo. Como você é bondoso!”. Faça uma faculdade e diga: “Obrigado, governo. Eu te devo essa!”. Suba na vida e diga: “Obrigado, governo. Eu não seria nada sem você!”. Ela sequestra seu pensamento e inverte a lógica da vida social, fazendo parecer que você serve ao governo _ e não o contrário.

O protagonismo das pessoas é substituído pelo protagonismo do aparato estatal. Embalada no glamour da luta de classes, essa elite se apresenta como monopolista da justiça. Como se o dinheiro dos impostos, que subsidiam absolutamente todos os beneplácitos estatais, não viesse da própria sociedade. Como se o Estado, ele mesmo, gerasse riqueza e desenvolvimento.

A história é repleta de exemplos de elite estatal, à direita e à esquerda _ na América Latina, recentemente, esse último exemplo é mais vasto. Mistura supremacia coronelista com populismo assistencialista. Discursa para um lado e, com os seus, age para o outro. Enriquece nas barbas do poder. E legitima tudo em nome de um fim supostamente elevado.

É uma elite que verbaliza amor aos pobres, desde que estejam a seu serviço. Que prega integração dos negros, desde que julguem conforme seus interesses, sem trair a “causa”. Que quer conciliação, desde que ganhe as eleições. Que defende liberdade de imprensa, desde que os critérios disso sejam definidos por seus conselhos.

A elite estatal quer fazer crer que ela é o próprio bem. Quer substituir-se à ética universal. Quer que você se sinta em débito, creditando-a como um instrumento de solidariedade. Quer posicionar-se como indispensável até mesmo no ambiente privado. Se deixar, quer até mesmo dizer como você deve educar seus filhos. Quer que você devolva algo que simplesmente é seu, por direito natural e constitucional.

Não deixe que ninguém roube seus méritos e seu protagonismo. Nenhum partido é dono do seu destino. Nenhum. Quem faz acontecer são as pessoas, não o governo. Libertar-se dessa culpa social é um passo importante para evoluir. É o antídoto para evitar uma nação politicamente amorfa e culturalmente refém.


*O título deste artigo foi dado pelo meu querido sogro, Osvaldir Silva. amigo e colaborador deste blog.



7 comentários:

  1. Bom, devemos reconhecer a extraordinária capacidade do Pt , de conseguir fazer o povo acreditar que tudo está bem.

    Marcelo

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  2. O site do advogado americano Jason Coomer possui uma seção específica para processos de delação de corrupção do governo brasileiro. Coomer encoraja internautas que “tenham conhecimento de contratos fechados por meio de suborno ou contrapartidas ilegais” a entrar em contato, pois as recompensas previstas na legislação dos Estados Unidos variam de 10% a 30% do valor do suborno e de possível superfaturamento.

    Apesar de ser uma publicação que precede as revelações da operação Lava Jato, a Petrobras já era um dos principais alvos de Coomer, pois ao combinar as enormes reservas de petróleo e gás com investimentos estrangeiros diretos, a estatal faria do Brasil o quinto maior produtor de petróleo do mundo, atrás apenas da Rússia, Arábia Saudita, EUA e Irã.

    O site afirma que o Brasil é um dos países que atrai muitos investidores internacionais e “essa ferrenha competição combinada com o histórico brasileiro de corrupção no governo será um teste para inúmeras leis anti-suborno”.

    Como forma de incentivar delatores, Coomer lista várias companhias ligadas à indústria do petróleo condenadas pela lei anti-corrupção nos EUA, bem como os valores dos respectivos acordos selados junto à Securities and Exchange Comission (CMV americana). Confira abaixo a lista e os valores pagos nos acordos.

    Panalpina – Subornou autoridades na Nigéria, Angola, Brasil, Rússia e Cazaquistão. US$ 81,9 milhões
    Pride International – US$ 56,1 milhões
    Royal Dutch Shell – US$ 48,1 milhões
    Transocean – US$ 20,6 milhões
    Noble Corporation – US$ 8,1 milhões
    Tidewater – US$ 7,5 milhões
    GlobalSantaFe – US$ 5,8 milhões

    Manoel do Espírito Santo

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  3. O pouco que li, sobre os Filósofos gregos, tendo à frente Sócrates, deixaram para a posteridade, o que é DEMOCRACIA E CIDADANIA, DIREITOS HUMANOS E PROGRESSO FRATERNO, PARA UNIÃO FRATERNA DA HUMANIDADE. Infelizmente, a humanidade, nesse caminhar, fez a “inversão de valores”, e ela colhe o resultado da falta de juízo milenar, sobrevivendo ma mentira e HIPOCRISIA.
    O BRASIL, VIVE UMA “DEMOCRADURA”, EM UMA HIPOCRISIA QUE DÁ DÓ, COM GOVERNANTES DOS 3 PODRES PODERES, QUE DEVERIAM ESTAR NA PAPUDA OU SEMELHANTES, NÃO POR CULPA DELES, MAS DOS CHAMADOS CIDADÃOS, QUE OS COLOCAM LÁ, PARA SEREM ROUBADOS NOS DIREITOS BÁSICOS: SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, TRANSPORTE, QUE ESTÃO NO CAOS.
    é MUITO TRISTE SOBREVIVER EM UMA NATUREZA RIQUÍSSIMA, SEM IGUAL, MAS NA MISÉRIA MORAL GOVERNAMENTAL.
    ATÉ QUANDO, A MENTIRA SERÁ APRESENTADA COMO VERDADE.
    POBRES FILHOS DAS TREVAS, A VIDA CONTINUA ALÉM TÚMULO, E HAVERÁ RANGER DE DENTES.

    Fernandes - Itaboraí - RJ

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  4. Não há necessidade de se dizer mais nada. Só conseguindo comentar como "Anônimo", mas tá valendo. Você é f. Artigo luxuoso.

    Celia

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  5. Seu último parágrafo é de invejar. Parabéns! Ah! Se o povo agisse assim!

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